11:00 (horário de Brasília) – Aula 1

Marcadores Hormonais durante a amamentação: Entendendo os Padrões

Os exames que analisam as taxas hormonais durante a amamentação podem ser uma ferramenta de avaliação útil ao lidar com questões relacionadas à produção insuficiente de leite, hiperlactação, atraso na lactogênese II, condições de saúde agudas e crônicas, lactação não binária e adotiva, bem como sintomas complexos no bebê.

Diversos hormônios e nutrientes, como prolactina, hormônios tireoidianos, estrogênio, progesterona, testosterona, ferro, vitamina B12, zinco, A1C e vitamina D, podem ser mensurados por meio de exames laboratoriais. No entanto, é importante destacar que as taxas hormonais variam ao longo da vida e durante o processo de amamentação, podendo apresentar inconsistências dependendo do laboratório ou do tipo de teste utilizado.

É fundamental ter em mente que um valor fora do intervalo esperado não fornece um panorama completo do que pode estar causando um problema. Além disso, os resultados dos exames clínicos podem ser influenciados por padrões de amamentação, dieta, medicamentos, estado de saúde e estado metabólico.

Esta apresentação tem como objetivo explorar as variações e taxas hormonais esperadas durante o período de amamentação, bem como o significado dessas variações e possíveis intervenções sugeridas para lidar com eventuais questões relacionadas.

13:00 (horário de Brasília) – Aula 2

Hipoglicemia, hiperbilirrubinemia, perda excessiva de peso e desidratação: o quarteto inimigo da amamentação

Infelizmente, no início da amamentação, alguns desafios como hipoglicemia, hiperbilirrubinemia, perda excessiva de peso e desidratação podem se tornar visitantes indesejados. Essas condições estão interligadas, causando ansiedade e representando um obstáculo potencial para a amamentação, muitas vezes resultando na necessidade de suplementação ou até mesmo no abandono precoce da amamentação.

Essas questões têm suas raízes nas primeiras horas e dias da amamentação e estão diretamente relacionadas às práticas hospitalares, ao suporte qualificado e ao cuidadoso monitoramento de mães e bebês em situação de risco. Nesta apresentação, serão exploradas a origem dessas condições, medidas preventivas e intervenções sugeridas. Serão abordadas também as normas estabelecidas dentro das maternidades, observações cruciais e o que mães e profissionais de saúde precisam saber para lidar adequadamente com esses desafios.

17:00 (horário de Brasília) – Aula 3

Além do incômodo: compreendendo a dor nas mamas e mamilos

A dor nos mamilos e seios pode ser um obstáculo para a amamentação bem-sucedida. Se a amamentação não deve causar dor, por que tantas lactantes experimentam desconforto durante esse período? Seria devido à anatomia materna, fisiologia deficiente, alterações na sucção do bebê ou anomalias? Esta apresentação abordará a anatomia do mamilo, as mudanças que ocorrem nos mamilos durante a gravidez, os fatores que podem ser precursores e causas da dor nos mamilos, além de explorar o conceito do ‘número mágico’ de 7 milímetros. Poderia essa medida de 7mm ser uma ferramenta de triagem para identificar possíveis problemas na amamentação? Além disso, se a dor nos mamilos já é desafiadora, o que dizer da dor nos seios? Uma análise aprofundada da dor mamilar examinará os diversos fatores que podem contribuir para uma experiência indesejada na amamentação.